Sempre que penso na saudadeDói-me, baixinhoAquilo que dentro está,Coração.Sempre que sinto a saudadeEla escorre aforaComo fios de lágrimasSalgadas.Sempre que penso na saudadeMachuca-me, de leveO sofá em que senti o amorQuente.Sempre que sinto a saudadeEntopem-me a gargantaTristezas que não saemChoro.Sempre que chega a saudadeRodeiam-me as damas lembrançasQue a ela vieram acompanhar.Oh Deus, deixai finitas as saudadesE eternas as lembrançasPara que se possa viver, Sem dor,Longe daquele que é lembrado,Amor.