terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ela cansou, se desatou, ela se ausentou. Comprou uma paixão na vitrina que não servia nem pra ilusão. Sentiu-se um cão. Decidiu fugir, mentir, cair. Saltou de uma nuvem e caiu na lama. Subiu pelas cores do arco-íris, mas via tudo em preto e branco. Esperou. Reacreditou. Caiu em si e sumiu. Tomou um trem, perdeu seu bem, chorou. Acordou e sonhou. Amarelou. Ela não sonha. Nunca sonhou. Mas crê que sonha. Sua vida é medonha. Seu medo é seu desejo. Ter desejo é o pecado. Seu pecado não experimentado. Ela cansou, ela casou. Ela se calou. Agora ela está bem. Zen. Sem.

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